segunda-feira, 30 de abril de 2012

Síntese do livro: O Segredo - Rhonda Byrne.


Fenômeno de vendas no mercado literário (em apenas dois meses 4 milhões de cópias foram vendidas nos Estados Unidos) o livro The Secret - O Segredo - traz o depoimento de pessoas que obtiveram mudanças fundamentais em suas vidas através de uma disciplina mental ou abertura da mente em relação ao que ela é capaz de fazer em nossas vidas. Seja nos aspectos emocionais,financeiros, sociais,afetivos ou cotidianos somos capazes de moldar, elaborar e até controlar nosso rumo e nosso dia a dia.
No transcorrer das páginas o livro apresenta ao leitor uma espécie de filosofia, levando-nos a rumos não muito convencionais em nossa sociedade: citando filósofos, pensadores,políticos,cientistas, grandes homens de nossa história...levando-nos a crer que muitos conheciam o segredo ou a filosofia de como somos capazes de guiar nossos caminhos através do uso correto de nossas emoções e de nossa mente.
A obra é estruturada a fim de dimensionar nas diferentes áreas da vida: saúde, comportamento, finanças, lado afetivo e bem-estar do indivíduo, se este for capaz de disciplinar sua mente e controlar suas emoções. No início causa um estranhamento ao leitor mais cético,mas ao decorrer da obra tudo parece ficar mais claro, pois o livro traz o depoimento de pessoas ligadas a áreas céticas da ciência. Há vários cientistas renomados, assim como pessoas de cotidiano parecido com o do leitor que narram diferentes situações,todas levando ao bem comum do ser.
Aconselho a todos essa leitura, pois mesmo os mais adversos a esse pensamento encontrarão um grande ponto de reflexão na leitura.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mantra para o dia a dia:


Mantra (oração) da alegria!

Sou perfeito, alegre e forte
Tenho Fé, saúde perfeita, prosperidade e muita sorte!
Sou Feliz e inteligente,
penso e vivo positivamente!

Tenho Amor, sou um sucesso!!!
Tenho tudo o que desejo e peço!
Acredito firmemente, no poder da minha mente!
pois Deus é Comigo de Corpo, Espírito e Mente!

domingo, 22 de abril de 2012

Pensamento:

Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...
Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... É a sua sensibilidade, sem tamanho...

Willian Shakespeare

sábado, 21 de abril de 2012

Evolução Consciente


Hoje em dia estamos em um processo evolutivo que nos tornará "novos homens"...a humanidade caminha para um novo rumo, uma nova era.
O autoconhecimento se torna cada vez mais necessário a nossa vivência...entramos numa era em que também guiaremos nossos caminhos e não apenas seremos guiados pelas forças externas, ou seja, a partir de agora escolheremos quem queremos ser em nossa evolução.
"Homo sapiens, a primeira espécie verdadeiramente livre, está prestes a encerrar a seleção natural, a força que nos fez. ... Logo, devemos olhar profundamente dentro de nós mesmos e decidir o que queremos ser."
-- Edward O. Wilson - Edward O. Wilson
Consilience, The Unity of Knowledge Consiliência, a unidade do conhecimento.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Filme - A Diretoria (Dublado) Completo - Assista.




A Diretoria é um drama que expõe, de maneira simples e objetiva, aquilo que acontece no mais íntimo de uma pessoa. No filme, a alma é composta por seis integrantes: Mente, Memória, Emoção, Coração, Vontade e Consciência. Os interesses são diferentes, mas apenas uma votação unânime pode decidir que direção seguir. Quando um deles surge com uma pergunta que pode trazer consequências eternas para todos, o grupo se vê em uma situação de risco. Muitas coisas ainda estão ocultas, mas precisam vir à tona. As dores e os ressentimentos do passado começam a surgir. Porém, ao enfrentar uma poderosa acusação, a autodefesa hipócrita é exposta e se opõe à decisão final dos demais. A Diretoria lhe mostrará como Deus fala à sua alma quando você medita a respeito da eternidade.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Pré-conceito é acéfalo mesmo: já o preconceito é idiotice.

O maior antagonismo da sociedade é querer moldar um ser à normalidade....você estudou algum personagem histórico NORMAL na escola ? as pessoas normais passam pela vida ,enquanto os seres diferentes fazem...a evolução advém da falta de preconceito. Cito um exemplo: não gosto de ideologias pré-fabricadas ...emos,punk's, metaleiros, góticos,comunistas,etc...mas converse com um deles, muitas vezes nos supreendem por sua bagagem cultural e literária...enquanto "pessoas normais'" apenas sabem de esmalte,unhas , cabelos, carros,festas aparelhos de som...o dia em que a bagagem cultural valer mais que apenas a forma exterior daremos o maior passo a ser um grande país. Tente encontrar normalidade em Einstein, Bach, Beethoven, Barão do Rio Branco, Lincoln, ghandi...viva e deixe viver...sem preconceitos pré-concebidos a energia se movimenta com maior facilidade em sua vida.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Conhecendo a LOGOSOFIA.


É uma ciência nova, que revela conhecimentos de natureza transcendente e concede ao espírito humano a prerrogativa de reinar na vida do ser que anima. Conduz o homem ao conhecimento de si mesmo, de Deus, do Universo e de suas leis eternas.

Apresenta uma concepção original do homem, em sua organização psíquica e mental, e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e proporções.

Objetivos :
A Logosofia tem a missão de levar o homem, mediante processos sucessivos de superação, a conquistar o domínio consciente de suas possibilidades humanas.
Seus Grandes Objetivos São:A Evolução Consciente do Homem;O conhecimento de si mesmo;A integração do espírito;O Conhecimento das leis universais;O Conhecimento do mundo mental;A edificação de uma nova vida e de um destino melhor, O desenvolvimento e o domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar.


Diante do caos espiritual que assola grande parte do mundo, produto da efervescência de idéias extremistas que ameaçam a independência mental do indivíduo e sua liberdade, que é seu direito imanente, faz-se necessário buscar soluções reais e permanentes, começando pela substituição de certos conceitos totalmente inadequados para a vida.

Conceitos:
A Logosofia guia o entendimento humano, levando-o a encontrar soluções dentro de si mesmo para, depois, contribuir com seus semelhantes, igualmente munidos de tão inestimáveis elementos de juízo, no grande esforço para resolver os complexos e tortuosos problemas que afligem a humanidade.


Evolução Consciente:
A evolução consciente começa, segundo esta ciência, com o processo que conduz o homem ao conhecimento de si mesmo. Inicia-se no momento em que o ser, por própria vontade, decide retomar o fio de sua existência, deixando de viver uma vida apenas por viver.

A evolução consciente implica mudar de estado, de modalidade e de caráter, conquistando qualidades superiores que culminam com a anulação das velhas tendências e com o nascimento de uma nova genialidade.

O processo que a ela conduz é o caminho da superação humana pelo conhecimento, que amplia a vida, alarga os horizontes e fortalece o espírito, enchendo-o de felicidade.

Deus:
Para a Logosofia, Deus é o Supremo Criador da Ciência Universal, porque todos os processos da Criação se cumprem seguindo os ditados de Sua Sabedoria. A ciência do homem é tão-só um débil reflexo daquela, fonte permanente de todas as suas inspirações. Esta é a causa pela qual a Logosofia menciona com frequência o nome de Deus. Um Deus despojado de artifícios, que mostra ao homem a plenitude de seu esplendor natural em sua Magna Ciência e em sua Verdade Absoluta.

Leis Universais:
As leis universais sustentam os pilares da Criação e animam a vida de tudo quanto existe. Tais leis estabelecem uma nova relação de causas e efeitos, que permite compreender sem dificuldades o amplo panorama da existência humana, ao mesmo tempo que orientam e prescrevem normas de conduta para percorrer as sucessivas etapas do aperfeiçoamento.

Entre as mais direta e estreitamente vinculadas ao homem, citaremos as Leis de Evolução, Causa e Efeito, Movimento, Câmbios, Herança, Tempo, Correspondência, Caridade, Lógica e Adaptação

Método:
O método logosófico é uma fonte de diretrizes e conselhos que cumpre, com acerto, sua função em todos aqueles que o aplicam com boa disposição e espírito de estudo e superação.

O método logosófico se divide em três etapas: estudo interpretativo dos conceitos, sua aplicação à vida e o aperfeiçoamento das aptidões adquiridas, proporcionando o enriquecimento da consciência individual. Guia o ser para uma nova e sólida conduta no que diz respeito a si mesmo. Não leva a investigar a psicologia dos demais: a matéria de estudo é a própria psicologia.

O método recomenda ainda o estudo e prática em conjunto, oportunidade na qual os estudantes podem confrontar suas interpretações e compreensões dos ensinamentos logosóficos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Poder da Intenção:


A intenção é o motor de tudo aquilo que necessitamos realizar na vida. Quando pensamos em algo com uma intenção positiva, que tenha como objetivo o bem, o melhor, a positividade, a energia que mobilizamos é altamente poderosa e faz com que o Cosmos atue, auxiliando-nos na manifestação daquilo que pretendemos.

Quando, ao contrário, nossa intenção é baseada no medo, na raiva, na inveja, no materialismo exacerbado, no desejo de vingança ou em qualquer outro sentimento negativo, atraímos para nossa vida toda sorte de energias inferiores, aquelas onde a Luz se encontra ausente, retardando, desse modo, o nosso progresso tanto material quanto espiritual.

Quanto mais negatividade acionarmos, mais estreito será nosso caminho e maior o número de obstáculos que encontraremos à nossa frente. Portanto, quando as coisas começam a dar errado e não conseguimos concretizar aquilo que desejamos, é interessante que nos questionemos acerca da intenção que tem guiado nossa mente na hora de traçar os objetivos. Pode ser que estejamos seguindo uma intenção equivocada, direcionada apenas por nosso ego e não pela sabedoria divina que nos habita. 

domingo, 15 de abril de 2012

O Olho que tudo vê:


Olho que Tudo Vê é um símbolo exibindo um olho cercado por raios de luz ou em glória, normalmente dentro de um triângulo. Costuma ser interpretado como a representação do olho de Deus observando a Humanidade.
Na sua forma atual, o símbolo apareceu primeiro no oeste durante os séculos 17 e 18, mas representações do Olho que Tudo Vê pode ser encontrado já na mitologia egípcia, no olho de Horus. Em descrições do século 17 como o Olho da Providência algumas vezes aparece rodeado de nuvens. A adição posterior de um triângulo normalmente é visto como uma referência mais explícita da trindade de Deus, no Cristianismo.
O olho de Rá, a principal divindade dos egípcios, também chamado de Olho de Horus. A versão cristã do Olho da Providência, ênfase no triângulo representando a Trindade.O Olho que Tudo Vê aparece na torre da catedral de Aachen.

O Olho que Tudo Vê também aparece como parte da iconografia da Maçonaria. O Olho que Tudo Vê é então um lembrete para os Maçons de que sempre são observados pelo Grande Arquiteto do Universo. Tipicamente o Olho Maçônico da Providência tem um semi-círculo de luz sob o olho — frequentemente com os raios incidindo para baixo. Às vezes, um triângulo é incluído ao Olho, mas isto é visto como uma referência à preferência do Maçom para o número três em numerologia. Outras variações do símbolo também podem ser achadas, com o olho sendo substituído pelas letras ‘G’, representando o Grande Arquiteto.
A primeira referência Maçônica oficial ao Olho está em O Monitoramento Maçônico por Thomas Wess em 1797, alguns anos depois que o Grande Selo foi projetado. O uso Maçônico do Olho em geral não incorpora uma pirâmide, embora o triângulo seja incluído freqüentemente é interpretado como sendo parte.

Dos dezesseis signatários da Constituição norte-americana, somente nove Benjamin Franklin, William Ellery,John Hancock, Joseph Hewes, William Hooper, Robert Treat Paine, Richard Stockton, George Walton e William Whipple eram maçons. O jornal do website Escocês The Scottish Rite Jounarl cita Henry Wallace como segue, dizendo que após ter visto o quadro do Grande Selo, levou-o ao Presidente: Roosevelt, olhou a reprodução colorida do Selo, e o primeiro detalhe a lhe chamar a atenção foi a representação do Olho que Tudo Vê — uma representação Maçônica do Grande Arquiteto do Universo. A seguir, ficou impressionado com a idéia que a fundação para a nova ordem havia sido inscrita como 1776, mas seria completada somente sob o olho do Grande Arquiteto. Roosevelt, assim como eu, era maçom do 32.º grau. Sugeriu então que o Selo fosse posto na nota de dólar. A universidade do Estado de Iowa tem uma coleção de fotografias um dólar com as palavras “Um Símbolo do Novo Negócio. Henry A. Wallace”.

Uma nova seita religiosa no Vietnam chamada Cao Dai, bem como outros tipos de seitas, usam o Olho(especificamente, o olho esquerdo) dentro de um triângulo para representar Deus.


Atualmente, alguns conspiradores fazem referência ao símbolo com suas organizações, especialmente Adam W.] Bavarian's Illuminati. Este é possivelmente o único contexto em que o Olho é mostrado encaixado realmente em uma pirâmide.

O Olho da Providência na nota de um dólar.
 


Os Cavaleiros Templários


    A Ordem foi fundada por Hugo de Payens em 1118, com o apoio de mais 8 cavaleiros e do rei Balduíno II de Jerusalém, após a Primeira Cruzada, com a finalidade de proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém, vítimas em todo o percurso de ladrões e, já na Terra Santa, dos ataques que os muçulmanos faziam aos reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.
Oficialmente aprovada pelo Papa Honório II em torno de 1128, a ordem ganhou isenções e privilégios, dentre os quais o de que seu líder teria o direito de se comunicar diretamente com o papa. A Ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu rapidamente tanto em membros quanto em poder; seus membros estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas e os membros não-combatentes da Ordem geriam uma vasta infraestrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário, e erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa.
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed nomine Tuo da gloriam" (Sl. 113,9 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígio na Europa, deveu-se ao grande fervor religioso e à sua poderosa força militar. Os Papas guardaram a Ordem acolhendo-a sob sua imediata proteção, excluindo qualquer intervenção de qualquer outra jurisdiçãofosse ela secular ou episcopal. Não foram menos importantes também os benefícios temporais que o Ordem recebeu dos soberanos da Europa.
A primeira sede dos Cavaleiros Templários, a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, o Monte do Templo. Os Cruzados chamaram-lhe de o Templo de Salomão, como ele foi construído em cima das ruínas do Templo original, e foi a partir desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de Templários.
As Cruzadas foram guerras proclamadas pelo papa, em nome de Deus, e travadas como se fossem uma iniciativa do próprio Cristo para a recuperação da propriedade cristã ou em defesa da Cristandade. A Primeira Cruzada foi pregada pelo papa Urbano II, no Concílio de Clermont, em 1095. A sua justificativa tinha como fundamento a recuperação da herança de Cristo, restabelecer o domínio da Terra Santa e a proteção dos cristãos contra o avanço dos veneradores do Islã. Esta dupla causa foi comum a todas as outras expedições contra as terras pertencentes aos reinos de Alá e, desde o princípio, deram-lhes o caráter de peregrinações.
"Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens."
Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood
As cruzadas tomaram Antioquia (1098), Jerusalém (1099), e estabeleceram o principado de Antioquia, o condado de Edessa e Trípoli, e o Reino Latino de Jerusalém, os quais sobreviveram até 1291. A esta seguiram-se a Segunda Cruzada (1145-48) e a Terceira (1188-92) no decorrer da qual Chipre caiu sob domínio latino, sendo governado por europeus ocidentais até 1571. A Quarta Cruzada (1202- 04) desviou-se do seu curso, atacou e saqueou Constantinopla (Bizâncio), estabelecendo domínio latino na Grécia. A Quinta Cruzada (1217- 21) foi a primeira do rei Luís IX da França. Contudo, houve também um grande número de empreendimentos menores (1254 -91), e foram estes que se converteram na forma mais popular de cruzada.
O poder da Ordem tornou-se tão grande que, em 1139, o papa Inocêncio II emitiu uma bula, Omne datum optimum, declarando que os templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou eclesiástico, apenas ao próprio papa.
Mais tarde outros privilégios foram-lhes dados através das bulas Milites Templi em 1144 e Militia Dei em 1145.
Em 14 de Outubro de 1229 o papa Gregório IX redige uma outra bula, Ipsa nos cogit pietas, dirigida ao mestre e cavaleiros da ordem do Templo que os isenta de pagarem as décimas para as despesas da Terra Santa atendendo "à guerra continua que sustentavam contra os infiéis arriscando a vida e a fazenda pela fé e amor de Cristo".
Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".
Levando uma forma de vida austera, não tinham medo de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação a Terra Santa. Como exército nunca foram muito numerosos: aproximadamente não passavam de 400 cavaleiros em Jerusalém no auge da Ordem. Mesmo assim, foram conhecidos como o terror dos maometanos. Quando presos rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida em troco da apostasia, permanecendo fiéis à fé cristã.
Crescimento da ordem e a perda de sua missão
Com o passar do tempo a ordem ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, o que acabou permitindo estabelecer uma rede de grande influência no continente.
Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.
As derrotas sofridas pela ordem reforçaram a ideia nos altos escalões do clero de que os templários já não cumpriam sua missão de liberar e proteger os caminhos para Jerusalém. A principal derrota aconteceu em 1291, quando os muçulmanos conquistaram São João de Acre, a última cidade cristã na Terra Santa, o que levou o deslocamento de muitos de seus membros de volta à Europa. A partir desse período começam as perseguições pelo rei Felipe, o Belo, que, incomodado pela autonomia e poder da ordem, toma diversas medidas para dominá-la. Sem alcançar seus objetivos, decreta a dissolução da ordem, a prisão de seus líderes que, depois de interrogatórios, são condenados a morrer na fogueira em 18 de março de 1314.
Aproximação com o Estado e a Igreja Católica
Templários condenados à fogueira pela Santa Inquisição.
Filipe IV de França pensou em apropriar-se dos bens dos Templários, e por isso havia posto em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os de heresia.
A ordem de prisão foi redigida em 14 de Setembro de 1307 no dia da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de Outubro de 1307 (uma sexta-feira) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no Castelo de Chinon, no qual Filipe IV de França(Felipe, o Belo), influenciado por Guilherme de Nogaret havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem.
O Pergaminho de Chinon atesta que o Papa Clemente V esteve para absolver os templários das acusações de heresia, evidenciando, assim, que a queda histórica da Ordem deu-se por causa da perda dessa sua vontade e de razões de oportunismo político que a ultrapassaram.
Dela se aproveitou Filipe, o Belo, para se apoderar dos bens da Ordem, acusando-a de ter se corrompido. Ele encarcerou os Superiores dos Templários, e, depois de um processo iníquo, os fez queimar vivos, pois obtivera deles confissões sob tortura, que eram consideradas nulas pelas leis da Igreja e da Inquisição, bem como pelos Concílio de Vienne (França) em 1311 e Concílio regional de Narbona (França) em 1243.

Da Sentença do Papa Clemente V aos nossos dias
Filipe IV da França.
O chamado "Pergaminho de Chinon" ao declarar que Clemente V pretendia absolver a Ordem das acusações de heresia, e que poderia ter dado eventualmente a absolvição ao último grão-mestre, Jacques de Molay, e aos demais cavaleiros, suscitou a reação damonarquia francesa, de tal forma que obrigou o papa Clemente V a uma discussão ambígua, sancionada em 1312, durante o Concílio de Vienne, pela bula Vox in excelso, a qual declarava que o processo não havia comprovado a acusação de heresia.
Após a descoberta nos Arquivos do Vaticano, da acta de Chinon, assinada por quatro cardeais, declarando a vontade de dar a inocência dos Templários, sete séculos após o processo, o mesmo foi recordado em uma cerimónia realizada no Vaticano, a 25 de outubro de 2007, na Sala Vecchia do Sínodo, na presença de Monsenhor Raffaele Farina, arquivista bibliotecário da Santa Igreja Romana, de Monsenhor Sergio Pagano, prefeito do Arquivo Secreto do Vaticano, deMarco Maiorino, oficial do Arquivo, de Franco Cardini, medievalista, de Valerio Manfred, arqueólogo e escritor, e da escritora Barbara Frale, descobridora do pergaminho e autora do livro "Os templários".
O Grão Priorado de Portugal esteve representado por Alberto da Silva Lopes, Preceptor das Comendadorias e Grão Cruz da Ordem Suprema e Militar dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.[carece de fontes]
Considerações finais
A destruição da Ordem do Templo propiciou ao rei francês não apenas os tesouros imensos da Ordem (que estabelecera o início do sistema bancário), mas também a eliminação do exército da Igreja, o que o tornava senhor rei absoluto, na França.
Nos demais países a riqueza da ordem ficou com a Igreja Católica.
Na sua ira, DeMolay teria chamado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente diante do julgamento de Deus antes que aquele ano terminasse - apesar de este desafio não constar em relatos modernos da sua execução. Filipe o Belo e Clemente V morreram ainda no ano de 1314. Esta série de eventos formam a base de "Les Rois Maudits" ("Os Reis Malditos"), uma série de livros históricos deMaurice Druon. Ironicamente, Luís XVI de França (executado em 1793) era um descendente de Felipe O Belo e de sua neta, Joana II de Navarra.
A Ordem do Templo e a historiografia
O fato de nunca ter havido uma oportunidade de acesso aos documentos originais dos julgamentos contra os templários motivou o surgimento de muitos livros e filmes, com grande repercussão pública, porém, sem nenhum fundamento histórico. Por este mesmo motivo, muitas sociedades secretas, como a Maçonaria, se proclamam "herdeiras" dos templários.
A obra "Processos contra templários", publicada pela Biblioteca Vaticana, restaura a verdade histórica sobre Os Cavaleiros da Ordem do Templo, conhecidos como templários, cuja existência e posterior desaparecimento foram motivo de numerosas especulações e lendas.
Os Pergaminho de Chinon são relativos ao processo contra os templários, realizados sob o pontificado do Papa Clemente V, cujos originais são conservados no Arquivo Secreto do Vaticano. O principal valor da publicação reside na perfeita reprodução dos documentos originais do citado processo e nos textos críticos que acompanham o volume; explicam como e por que o pontíficeClemente V absolveu os Templários da acusação de heresia e suspendeu a Ordem sem dissolvê-la, reintegrando os altos dignitários Templários e a própria Ordem na comunhão da Igreja.
Lendas e relíquias
A destruição do arquivo central dos Templários (que estava na Ilha de Chipre) em 1571 pelos otomanos[carece de fontes] tornou-se o principal motivo da pequena quantidade de informações disponíveis e da quantidade enorme de lendas e versões sobre sua história.